O sexo é uma atividade natural do ser humano, não só para a reprodução, mas também para o prazer. Além disso, a prática também gera benefícios para nossa saúde física e mental. Mas, em meio à vida cada vez mais agitada e compromissada que levamos hoje, é comum que às vezes o sexo fique em segundo plano.
Além disso, o envelhecimento também é visto como um fator que influencia na diminuição da vida sexual. Por tudo isso, é comum que as pessoas se perguntem: afinal, minha vida sexual é normal? O que significa ter uma vida sexual normal? Alterações no desejo sexual podem ser consideradas um problema? Acompanhe nosso post e tire essas e outras dúvidas!
O que é uma vida sexual saudável?
A verdade é que não existe uma resposta única para esta pergunta. Há muita diferença entre atitudes e práticas sexuais entre as pessoas, o que torna complicado determinar o que é normal. Enquanto algumas pessoas fazem sexo todos os dias, algumas acham que uma vez por mês é suficiente.
Já algumas pessoas fazem sexo oral e anal, enquanto outras não creem que essa seja uma maneira adequada de se relacionar. Assim, podemos dizer que normal é aquilo que gera prazer para você e sua parceira ou parceiro; em outras palavras, é você e sua parceira ou parceiro que devem concordar a respeito daquilo que é agradável, prazeroso e saudável para vocês.
Leia mais: Importância do zinco para a melhora da saúde sexual e os alimentos ricos no mineral
A frequência é importante?
Conforme um estudo feito nos EUA com mais de 50 mil entrevistados com mais de 18 anos, boa parte das pessoas (40%) faz sexo de uma a três vezes por semana. Em seguida, vem o grupo de pessoas que têm relações sexuais uma ou duas vezes no mês (28%). Já 18% dos entrevistados afirmaram não ter feito sexo em todo o ano anterior ao estudo.
E, embora seja natural que a frequência das relações caia com a idade, outra pesquisa apontou que ela não é tão baixa quanto se esperava. Um estudo realizado com idosos (média de 70 anos) pelas Universidades de Chicago e de Toronto apontou que pelo menos 50% deles têm relações sexuais mais de duas vezes no mês, e 11% afirmaram fazer sexo regularmente todas as semanas.
Com quem costumamos fazer sexo?
Um estudo feito nos Estados Unidos sugere que a relação sexual entre desconhecidos não é tão comum quanto acreditamos. De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados indicaram que fazem sexo com parceiros de longa data; 24% transam com “ficantes”; 12% com amigos; 9% com pessoas que acabam de conhecer e 2% com garotas e garotos de programa.
E, apesar de os números serem um pouco diferentes entre jovens de 20 a 30 anos, o estudo mostrou que as estatísticas não se alteram muito em relação às outras faixas etárias até os 60 anos.
Leia mais: Onde comprar spray sublingual para impotência sexual e ejaculação precoce?
Quais são nossas práticas preferidas?
Quando falamos em sexo, a maioria das pessoas pensa em penetração vaginal. E, de fato, esta é uma das práticas preferidas entre as pessoas sexualmente ativas. Segundo um estudo feito também nos EUA com 2 mil voluntários, 86% das mulheres e 80% dos homens tinham feito esta prática na última vez que tinham feito sexo.
Os entrevistaram também disseram que tinham praticado outras formas de penetração, com 67% das mulheres e 80% dos homens tendo afirmando que fizeram sexo oral, enquanto 3,5% das mulheres e 9% dos homens tinham praticado também sexo anal.
Como a idade afeta a frequência sexual?
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos, indicou que, com o passar dos anos, as obrigações familiares, o estresse cotidiano e a perda da aptidão física e mental, existe uma tendência à diminuição da frequência sexual.
Já outra pesquisa publicada no jornal científico The Journal of Sex Research mostrou que as mudanças físicas ao longo dos anos, juntamente com o sentimento de que estamos ficando idosos, também influenciam a frequência e a qualidade da prática sexual.
Além disso, o próprio casamento pode afetar a frequência sexual: esse mesmo estudo sugere que 34% dos casados fazem sexo entre duas e três vezes por semana; 45% fazem algumas vezes por mês; e 13% fazem somente algumas vezes por ano.
Leia mais: Química do amor: o que a ciência diz sobre os efeitos da paixão no organismo
O que pode prejudicar nosso desejo e nossa vida sexual?
Como dissemos, há diversos fatores que podem afetar nosso desejo e nossa vida sexual, como a idade ou a relação com o parceiro. A seguir, listamos alguns deles que podem fazer com que sua vida sexual não esteja satisfatória:
- Comparar-se com outras pessoas em relação à atividade sexual;
- Comparar seu desempenho sexual ou sua aparência a de atores de vídeos pornográficos;
- Consumir álcool excessivamente;
- Estar com deficiência de vitaminas e minerais;
- Estar em conflito com sua parceira ou parceiro;
- Falta de libido;
- Fumar;
- Não alimentar-se bem;
- Não praticar exercícios físicos;
- Não ter hábitos de vida saudáveis;
- Preocupar-se mais com a quantidade do que com a qualidade das relações sexuais;
- Sentir dor durante o sexo;
- Ter baixa autoestima;
- Ter problemas de ejaculação precoce ou impotência;
- Ter problemas de saúde como hipertensão;
- Ter traumas passados;
- Utilizar antidepressivos.
Leia mais: Café e disfunção erétil: pesquisa mostra que a bebida pode ser uma aliada dos homens
Agora que você já conhece alguns aspectos que influenciam a ter uma vida sexual normal, não espere mais! Realize nossa Avaliação de Saúde Gratuita Online e veja se está apto para fazer algum de nossos tratamentos. E para seguir se informando, visite o blog da UroClinic Telemedicina e confira outros artigos exclusivos que preparamos para você!