A maior preocupação entre os homens relacionada ao desempenho sexual é não satisfazer a/o parceira/o na cama, já o terceiro maior medo, atingindo 46,9% dos entrevistados, é perder a ereção durante o ato sexual. É isso o que revela uma pesquisa sobre comportamento sexual realizada no ano passado em sete regiões metropolitanas do Brasil.
Entre outros destaques da pesquisa sobre comportamento sexual, está o fato de que tanto para mulheres quanto para homens, o sexo é considerado fundamental para o relacionamento. Para 95,3% dos entrevistados, o sexo é importante ou muito importante para harmonia do casal.
Com objetivo de traçar um perfil contemporâneo do comportamento afetivo-sexual do brasileiro e da brasileira, a pesquisa foi realizada nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre, Belo Horizonte e Distrito Federal.
A pesquisa Mosaico 2.0 ouviu 3 mil pessoas entre 18 e 70 anos, que foram divididas em cinco faixa etárias. Ela foi realizada em 2016 pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP.
Comportamento sexual dos brasileiros
Qual é o seu número ideal de relações sexuais por semana?
Para a maioria dos homens entrevistados pela pesquisa, o número ideal é de 8 relações íntimas por semana. Um número bem superior ao escolhido pelas mulheres. A maior parte delas disse que 3 relações por semana seria ideal.
Na realidade, o número ideal não é alcançado
Rotinas extenuantes, muito trabalho, obrigações domésticas, filhos: muitas atividades e situações contribuem para que o ideal não seja posto em prática. Isso ocorre também com o número de relações sexuais por semana. Se o número ideal para homens é 8, na prática a maioria dos entrevistados relatou que têm 3 relações sexuais por semana. Já para a maioria das mulheres, são duas.
Medos e preocupações
Para os homens, o maior medo relacionado ao sexo é não agradar a/o parceira/o. O segundo maior temor é contrair alguma DST (Doença Sexualmente Transmissível). Já para 46,9% deles, o maior medo é perder a ereção na hora H. Se você se identifica com estas preocupações e quer uma vida a dois sem estresse, conheça nosso tratamento para disfunções sexuais. (linkar)
Para 45,9% das mulheres, a maior preocupação relacionada ao sexo, é contrair alguma DST. O segundo maior temor, 40,7%, é não satisfazer sexualmente o/a parceiro/a.
Sexo seguro
Alguns dados sobre sexo seguro podem ser considerados preocupantes, principalmente relacionado às pessoas com mais de 61 anos. De forma geral, 29,7% dos 3 mil entrevistados relataram usar (ou o parceiro) sempre camisinha, em todas relações sexuais. A porcentagem de pessoas que nunca utiliza é bem superior, sendo 36% dos entrevistados.
Em relação à prática de sexo seguro de acordo com a idade dos entrevistados, o grupo que mais utiliza camisinha, e em todas relações, é dos jovens, 36,2% dos entre 18 e 25 anos. E outros 10% utiliza quando tem parceiros/as eventuais.
O que é bem diferente da comportamento sexual das pessoas com mais de 61 anos. 51% dos entre 61 e 70, relataram não usar (ou o parceiro não usar) camisinha. Esse dado reflete no fato de que, cada vez mais, pessoas nessa faixa etária contraem DSTs.
Fica a dica: utilize sempre camisinha e pratique um sexo seguro em qualquer idade. Em caso de dúvidas, sempre a melhor indicação é fazer uma Avaliação de Saúde.
Ejaculação precoce