Você conhece os sintomas do câncer de bexiga?

sintomas do câncer de bexiga

Não é incomum relacionarmos as dores urinárias ou da região da bexiga com uma infecção, mas você saberia identificar se fossem sintomas do câncer de bexiga?

Ardor, cores e odores fortes ao urinar… tudo isso assusta, não é mesmo?

Por isso, é importante conhecer todos os outros sintomas do câncer de bexiga; dessa maneira será possível identificar a diferença entre uma infecção comum da doença nos seus diferentes estágios de evolução.

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O câncer de bexiga está entre as dez principais ocorrências de tumores no mundo e é também uma das cinco primeiras entre os homens brasileiros. Este é o segundo principal cisto cancerígeno recorrente no sistema urológico e são três vezes mais comuns em homens do que em mulheres.

Por ter grande relação com a exposição do indivíduo a elementos químicos, pessoas adeptas ao tabagismo ou aquelas que trabalham com a inalação direta ou indireta desses agentes são as principais vítimas a sofrerem com os sintomas do câncer de bexiga.

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Entenda melhor os tipos e os sintomas do câncer de bexiga

Assim como outras doenças, o câncer é capaz de se manifestar em diferentes graus em cada paciente. Seja por evolução do quadro clínico ou por predisposição (hereditária, profissional e de hábitos não saudáveis), é possível diagnosticar os tumores superficiais, os infiltrantes e os metastáticos.

Funciona assim:

  • o tipo superficial afeta as primeiras camadas da bexiga (mucosa e submucosa) e mesmo que avancem são raros os casos que chegam a atingir outros órgãos;
  • o tipo infiltrante apresenta-se em camadas mais profundas do órgão, ultrapassando a barreira das paredes, alcançando músculo e a gordura perivesical. Este apresenta maior possibilidade de avançar para outras regiões;
  • o tipo metastático é o estágio mais avançado, quando o tumor começa a se alastrar por outros órgãos, pelos tecidos linfáticos ou a distância.

Um dos primeiros sintomas do câncer de bexiga é a presença de sangramento na urina (tecnicamente chamado de hematúria), que podem ser vistos em tamanho micro ou macroscópico. Ele inicialmente é indolor, embora irritações como dor, ardor e outros incômodos ao mictar podem ser alguns dos primeiros sinais.

A necessidade repentina (e urgente) de urinar e a polaciúria – aumento na frequência de idas ao banheiro com diminuição da quantidade de urina – também são indícios muito recorrentes.

Anemia, excessiva perda de peso, exaustão, surgimento de massa pélvica, são outros sintomas bastante comuns em fases mais avançadas (e/ou metastáticas). 

Desse modo, manter total atenção é sempre muito válido, já que além dos sinais mencionados os primeiros sintomas também podem surgir das metástases (tumores que já alcançaram outros órgãos e regiões).

Ao notar qualquer dessas características em suas necessidades fisiológicas diárias procure por atendimento médico e impeça o desenvolvimento de problemas urológicos.

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Procedimentos diagnósticos

Um prognóstico bem feito é essencial para que o tratamento correto seja iniciado, aumentando consideravelmente as chances de cura do paciente. Caso contrário, um erro na análise inicial pode comprometer consideravelmente a saúde do paciente, influenciando na aceleração da doença e em futura dificuldade em detê-la.

Nesse sentido, ao detectar e apresentar suas queixas ao seu médico, o procedimento é que um urologista identifique se o que apresenta são ou não sintomas do câncer de bexiga.

Posteriormente os diagnósticos podem se confirmar ou não através de exames de imagem como a ultrassom e a tomografia; os exames endoscópicos (cistocopia) – os quais em 25% dos casos são incapazes de identificar tumores pequenos; a citologia urinária também é um dos procedimentos investigativos, mas que também é usado para acompanhamento da reação do organismo ao início dos tratamentos (esse exame é bastante específico e tem maior facilidade na detecção de cistos maiores e mais agressivos do que em cistos de baixo grau); a  cirurgia endoscópica pela uretra (RTU) (ou Ressecção Transuretral) é aplicado como um método para diagnóstico definitivo e é capaz de reconhecer se o câncer é superficial ou infiltrativo.

Tratamentos para o câncer de bexiga

Nos casos dos tumores superficiais (responsáveis por cerca de 80% das ocorrências) o tratamento mais comum é a ressecção (raspagem) endoscópica dos cistos. Toda a bexiga e uretra passam por investigação para garantia de que não haja outras lesões. No caso de detecção de novos tumores uma biópsia deve ser colhida e se localizadas na submucosa um novo procedimento de raspagem deverá ser realizado – após uma pausa de três a seis semanas entre uma cirurgia e outra.

Mesmo após desse método de extração, são grandes as chances de reaparecimento dos tumores superficiais, podendo inclusive avançar para o estágio invasivo. Para evitar que isso ocorra os pacientes passam a receber medicamentos imunoterápicos e quimioterápicos aplicados diretamente na bexiga através de um catéter; é o tratamento chamado método intravesical.

Em situações mais sérias e letais, como nos carcinomas de células de transição e em outros tipos invasivos, têm tratamento mais complexo. 

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Portanto, necessitam de processos mais combativos ao avanço e propagação dos tumores para tipos metastáticos. A retirada da bexiga e de outras áreas contaminadas (cistectomia radical) é o mais indicado e comum, podendo ser necessária a extração da próstata e vesículas masculinas; e nas mulheres a remoção do útero, dos ovários e da parede interna vaginal.

Feito isso, é necessária a reconstrução urinária, tal qual é realizada na mesma cirurgia. Para a uretra o procedimento é o de neobexiga ortotópica e para a pele podem ser realizados os processos heterotópico ou o conduto ileal de Bricker – definido a partir da condição de saúde do paciente. 

As quimioterapias também são opção para tratamentos metastáticos, porém não são tão reativos nesses casos.

De modo geral, a saúde do sistema urinário e reprodutor é de suma importância. Por isso, rever, ponderar e mudar alguns hábitos pode ser essencial para a proteção da sua saúde. Os cânceres são altamente progressivos e tendem a alcançar diversos órgãos enquanto evolui.

Então, esteja sempre atento e procure por atendimento médico ao constatar algum dos sintomas de câncer de bexiga.

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