Diabetes e disfunção erétil: qual a relação?

diabetes

A diabetes é uma condição crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar no sangue. Quando comemos alimentos que contêm açúcar, o corpo produz um hormônio chamado insulina, que ajuda a transportar o açúcar do sangue para as células do corpo, onde é utilizado como energia.

Em pessoas com diabetes, o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue usar a insulina que produz de forma eficaz. Como resultado, o açúcar no sangue pode se acumular, causando uma série de sintomas e complicações a longo prazo.

Essa condição pode levar a uma série de complicações a longo prazo, incluindo problemas de saúde como doenças cardíacas, danos aos nervos, problemas de visão e problemas renais. Por isso, é importante controlar a diabetes com o tratamento adequado e fazer exames regulares para monitorar a saúde.

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Por que a diabetes aumenta os riscos do homem ter disfunção erétil?

A diabetes e a disfunção erétil (DE) estão relacionadas de diversas formas. A DE é um problema comum em homens com diabetes, sendo que cerca de 50% dos homens com diabetes tipo 1 e 60% dos homens com diabetes tipo 2 apresentam algum grau de DE.

A diabetes pode afetar os vasos sanguíneos e os nervos que são importantes para a ereção. A alta taxa de açúcar no sangue associada à diabetes pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os menos flexíveis e reduzindo o fluxo sanguíneo para o pênis. Além disso, também pode afetar o sistema nervoso, reduzindo a sensibilidade e a capacidade de resposta sexual.

Outro fator que pode contribuir para a DE em homens com diabetes é a presença de outras condições de saúde, como hipertensão, doença cardiovascular e obesidade, que são comuns em pessoas com diabetes e podem afetar a função erétil.

O tratamento da DE em homens com diabetes pode envolver mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e atividade física regular, além de medicação específica para melhorar a função erétil. É importante que os homens com diabetes conversem com seu médico sobre suas preocupações com a função erétil e discutam as opções de tratamento disponíveis.

Dados da diabetes no Brasil

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diabetes atinge cerca de 7,4% da população brasileira, o que representa aproximadamente 13 milhões de pessoas.

Entre as pessoas com 18 anos ou mais de idade, a prevalência é maior em mulheres (8,2%) do que em homens (6,6%). A doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos de idade, com uma prevalência de 22,5%.

Além disso, estudos mostram que a diabetes tipo 2 é responsável por cerca de 90% dos casos de diabetes no Brasil, e a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

A diabetes é uma das principais causas de internação hospitalar no país e pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, retinopatia diabética, neuropatia diabética e doença renal crônica.

Os tipos de diabetes

O hormônio que controla o nível de glicemia (açúcar) no sangue é a insulina, e esta é produzida pelo pâncreas. Na Diabetes Tipo 1, o pâncreas do indivíduo deixa de produzir a insulina, aumentando os níveis de açúcar no sangue. Por se tratar de uma doença que tem relação genética (autoimune), geralmente é diagnosticada na infância.

A Diabetes Tipo 2 é a mais comum, representando até 90% dos casos. Geralmente ocorre mais em adultos acima dos 40 anos e/ou em obesos. Nesse tipo de diabetes há união de dois fatores: resistência à insulina no organismo e diminuição da produção pelo pâncreas Nesse caso também há uma predisposição genética que juntamente com fatores como obesidade e sedentarismo resultam no aparecimento da doença.

Como evitar as complicações?

Os efeitos danosos de longo prazo da doença são conhecidos como complicações da diabetes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas complicações são divididas em dois grandes grupos: micro e macro vasculares.

As complicações microvasculares são aquelas que causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, como as que acometem os olhos, rins e nervos. Já as macrovasculares incluem as doenças cardíacas e o fluxo insuficiente de sangue para as extremidades do corpo, principalmente as pernas.

Caso uma pessoa com diabetes controle com cuidado sua glicemia, nível de colesterol e pressão sanguínea, ela pode escapar destas complicações sem maiores problemas. Outros fatores que ajudam a fugir das complicações diabéticas são: evitar fumar e beber álcool em demasia, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta saudável.

Disfunção erétil: como resolver

Se você tem sintomas de disfunção erétil o mais indicado é iniciar um tratamento eficaz. A disfunção erétil é diagnosticada quando o homem tem, frequentemente, alguma dificuldade para ter ereção ou para manter o pênis endurecido e que permita a penetração e uma relação sexual satisfatória.

Apesar de ser bem comum e milhares de homens sofrerem com esse problema, muitos não procuram auxílio médico para tratar a impotência sexual e retomar sua vida sexual ativa e saudável.

Tomar remédios sem prescrição médica não resolve o problema, somente um tratamento indicado por um especialista em saúde sexual masculina pode curar a disfunção erétil.

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2 comentários em “Diabetes e disfunção erétil: qual a relação?

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