Tudo sobre o contágio da Herpes Genital

contágio da herpes genital

Para saber como prevenir e tratar, é importantíssimo conhecer as formas de contágio da Herpes Genital.

Pensando nisso, separamos as principais informações dessa doença que pode se apresentar de diferentes maneiras no organismo.

Com manifestações diferentes, o vírus da herpes normalmente fica instalado no corpo humano, tornando o paciente definitivamente infectado.

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Após o contágio de herpes de qualquer tipo, a doença provavelmente reaparecerá mais vezes ao longo da vida; principalmente em situações de queda da imunidade ou estresse alto.

Mas, afinal, o que é a herpes, quais são seus sintomas, formas de contágio, diagnóstico e tratamentos?

Descubra a partir de agora!

O que é a Herpes e quais são seus tipos

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina, parte da extensa lista de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a herpes é uma patologia viral causada pelo vírus do herpes simples (HSV).

Esse vírus é de difícil eliminação, uma vez que ele se aloja nas raízes nervosas. Por ser inalcançável pelo sistema imunológico, toda vez que as defesas corporais entram em declínio o vírus ataca.

Nesse sentido, a herpes pode passar por dois estágios:

  • Remissivo: quando o vírus fica “inativo” e não apresenta nenhum sintoma;
  • Recidivo: quando seus sintomas se revelam e, muitas vezes, necessitam de tratamento médico.

A HSV tem dois tipos:

  • Tipo 1: ocorre na região do rosto, com aparecimento de lesões no nariz, na boca e/ou nos olhos;
  • Tipo 2: esse é o tipo de contágio da herpes genital em que a erupção de feridas atinge os órgãos genitais, as nádegas e/ou o ânus.

Considerando as diferentes formas de contágio da herpes genital e da facial, é importante alertar sobre o contágio cruzado.

Isso significa que, caso haja contato oral-genital, é possível pegar Herpes Facial nas genitais; tanto quanto, é possível pegar Herpes Genital na boca.

Por isso, todo cuidado é pouco! 

Saiba também sobre outro vírus ainda incurável: O que você sabe sobre a prevenção ao HIV?

Contágio da Herpes Genital e seus sintomas

Pesquisas apontam que, em média, 80% das pessoas infectadas pelo vírus Herpes simplex do tipo 2 não apresentam sintomas.

Desse modo, o contágio da Herpes Genital ganha maior facilidade para se propagar.

Além do contágio acontecer principalmente por transmissão sexual, em gestantes o vírus pode causar aborto espontâneo, enquanto em bebês recém-nascidos também pode haver contaminação durante o parto se suas mães forem portadoras da infecção.

O contato com feridas ou com objetos infectados também propiciam a infecção dos tipos 1 e 2. 

Entretanto, é incomum que o contágio da herpes genital se dê por meio de toalhas, roupas, piscinas ou banheiros contaminados, por exemplo. 

Isso porque o vírus Herpes simplex tem menor resistência à sobrevivência em ambientes externos ao organismo humano.

Ao atingir pessoas, a doença tende a ter um período entre 1 e 26 dias de incubação; mas os sintomas também podem aparecer entre o 3º e 7º dia após a relação responsável pela contaminação.

Após o tempo médio de incubação, alguns dos primeiros sinais que podem surgir são: coceira, ardor, corrimentos, formigamentos e, só então, as habituais feridas.

A princípio é possível notar a aparição de bolhas, que ao estourarem transformam-se em pequenos ferimentos.

Nos homens, as úlceras costumam aparecer principalmente no prepúcio – e outras áreas do pênis -; e nas mulheres, os machucados surgem nos pequenos e grandes lábios, clitóris e até no colo do útero. Para os praticantes de sexo anal, os machucados também podem surgir em torno do ânus e nas nádegas.

É importante ressaltar que febre, mal-estar e incômodos ao urinar são sintomas que também ocorrem com muita frequência.

O quadro mais preocupante é que, conforme já mencionado, a grande maioria dos contaminados transmitem a doença sem sequer saber da sua condição de saúde.

Por outro lado, na condição de pacientes sintomáticos, o quadro clínico pode ser dividido entre infecção primária e recorrência. Entenda melhor:

  • Infecção primária: nessa fase os ferimentos costumam ser bastante dolorosos e ter sinais de intensa coceira no local; em alguns casos ainda pode ocorrer dores pelo corpo, nódulos na virilha. As úlceras podem permanecer no paciente por 30 dias, em média e, provavelmente, voltarão a aparecer em mais ou menos 10 meses. 
  • Recorrência: depois da primeira manifestação do vírus, a infecção “desaparece” e se mantém inativa até que haja queda na imunidade do paciente. O intervalo entre os episódios de recidiva pode demorar meses. Então, os sintomas reaparecem com consequências menos severas, intervalos maiores e que tendem a se espaçar com o tempo. Nos casos de reincidência, os machucados se manifestam por mais ou menos 10 dias, até a próxima crise.

Tudo isso varia, é claro, de acordo com cada paciente; com seu quadro imunológico; com as características da infecção primária e outros detalhes.

Mantenha-se informado: Vamos falar sobre prevenção de DST na terceira idade?

Diagnóstico

Dados da OMS de 2017 afirmaram que quase 70% da população brasileira sofre os efeitos do contágio da herpes genital e/ou facial.

Levando em conta a possibilidade de não aparecimento de sintomas, é importante a constante realização de exames preventivos.

No entanto, ao notar qualquer um dos indícios ou qualquer outro desconforto, procure por um médico.

Uma conversa com o especialista poderá favorecer um rápido diagnóstico, o qual possibilitará as investigações e o início imediato do tratamento mais adequado.

Fique atento: Você reconhece a importância do diagnóstico precoce?

Precauções

O método de prevenção mais indicado é o uso da camisinha. Porém, ela não impede em definitivo a infecção.

Os ferimentos causados pelo contágio da Herpes Genital podem estar localizados em áreas externas à cobertura dos preservativos – como é o caso de úlceras anais, nos testículos ou até na boca, que podem ser transferidas para as genitais.

Portanto, independentemente de quem sejam os seus parceiros sexuais, abstenha-se de ter relações durante suas crises de herpes.

Além disso, compartilhe sua condição de saúde para permitir que seu parceiro também se cuide e se proteja do contágio da herpes genital.

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Tratamento

Por ser um vírus incurável, em momentos de crise o tratamento oferecido normalmente se resume a analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos e assepsia com soro fisiológico nos locais dos ferimentos.

E por aí, como andam os seus exames preventivos?

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