Entre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas são mais fáceis e outras mais difíceis de identificar; pensando nisso, é importante falarmos sobre como diagnosticar a gonorréia.
Você sabe o que é essa doença? Quais são os seus sintomas? É fácil diagnosticar a gonorréia? Como é o tratamento? A doença tem cura?
Saiba tudo neste artigo.
O que é a gonorréia
Trata-se de uma doença causada por uma bactéria transmitida principalmente por atos sexuais desprotegidos.
Também conhecida por IST (Infecções sexualmente transmissíveis), a outra forma de transmiti-la é de mãe para filho, na hora do parto.
A bactériabacteria Neisseria gonorrhoeae é popularmente chamada de “gonococo” e pode atingir a homens e mulheres.
Antes de apresentar seus sintomas a bactéria pode ficar até sete dias incubada.
Diferente do que se possa imaginar, a contração dessa bactéria não está relacionada a uma vida sexual de depravações. Na realidade, qualquer indivíduo sexualmente ativo está vulnerável.
Presume-se que, aproximadamente, ao menos 2% de toda a população mundial conviva com a bactéria no organismo.
Entretanto, para acender o alerta e observar o seu corpo para diagnosticar a gonorréia, é essencial conhecer os seus sintomas.
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Conheça os sintomas dessa infecção
Os principais sintomas variam de acordo com o local por onde a bactéria se infiltra no organismo.
Seja por sexo vaginal, oral ou anal, a gonorréia pode se disseminar e se manifestar de diferentes maneiras.
Os exemplos mais comuns são:
- dor de garganta e dificuldade para engolir;
- dores e ardências ao urinar e durante o sexo;
- coceiras, eliminação de secreções como pus e sangue através do ânus;
- em bebês normalmente atinge os olhos, podendo inclusive causar cegueira.
Outra importante informação é que diagnosticar gonorréia nas mulheres se torna ainda mais complicado.Isso porque, essa infecção normalmente é assintomática entre o sexo feminino.
Já entre os homens, a uretra é sempre agredida, resultando em ardências para fazer xixi, expulsão de pus. Além disso, dores e inchaços nos testículos podem surgir.
Apesar de ser capaz de afetar até o colo do útero, são raros os casos em que a doença se manifesta. Mas quando acontece, podem surgir secreções vaginais; ardências ao urinar; desconfortos pélvicos; sangramentos fora do período menstrual e dores durante o sexo.
Sugestão de leitura indispensável: Você reconhece a importância do diagnóstico precoce?
Como diagnosticar gonorréia?
Uma vez que os sintomas sempre aparecem entre os homens, diagnosticar gonorréia entre eles é mais simples.
Identificando qualquer sintoma mencionado anteriormente procure por um médico clínico geral ou um especialista.
O histórico mais recente das relações sexuais poderá ser o suficiente para matar a charada: se houve ato sem prevenção há grande indício de alguma DST.
Para as mulheres, porém, é imprescindível a realização de exames laboratoriais (biológicos).
No entanto, isso representa um problema, já que especificamente o teste para diagnosticar gonorréia é bastante caro.
Essa condição dificulta que as mulheres tenham acesso gratuito através do SUS (Sistema Único de Saúde).
Agilidade para diagnosticar gonorréia é essencial
Nesse caso, as mulheres sofrem mais os danos, já que o diagnóstico precoce é extremamente difícil, considerando a raridade dos sintomas.
Por conta disso, diversas complicações podem surgir. A falta de um método de identificação e/ou um tratamento equivocado pode ser irreversível.
Nas mulheres a infecção pode se alastrar pelo organismo e se tornar uma inflamação, causando inclusive a infertilidade.
Já entre os homens a próstata pode ser um alvo, sendo a prostatite uma das intercorrências. Essa inflamação masculina desencadeia febre, mal-estar, dores, retenção ou incontinência urinária.
Uma das complicações comuns entre homens e mulheres é a artrite infecciosa, a qual pode causar problemas nas articulações e até perda de mobilidade.
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Vamos falar sobre a prevenção de DST na terceira idade?
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Diagnosticar gonorréia garante a cura?
Normalmente, o tratamento para a gonorréia tem duração de uma semana.
Apesar de ter cura, a infecção pode se repetir caso ocorram relações sem uso de preservativo.
O tratamento ocorre principalmente com antibióticos e outros medicamentos para atenuação das dores e secreções decorrentes da doença.
Uma alternativa aos remédios em comprimido, um medicamento intravenoso está disponível gratuitamente no SUS.
Recomenda-se que a dose única deve ser aplicada no paciente diagnosticado e em seus parceiros sexuais mais recentes.
Entretanto, é importante manter um acompanhamento médico, pois essa bactéria é altamente mutável. Isso significa que o tratamento deve ser adaptado de acordo com o desenvolvimento da doença em cada organismo.
Uma curiosidade é que diagnosticar gonorréia traz uma associação ao contágio da clamídia. Por isso, o tratamento dessas doenças acontece de modo combinado, para combatê-las simultaneamente.
Mas se você não quer ter esse tipo de problema – evitável – basta seguir a orientação básica para um sexo seguro: sempre use camisinha!
Em caso de suspeita de infecção ou se for informado que um parceiro conseguiu diagnosticar gonorréia no organismo, busque atendimento médico.
Mantenha sua avaliação de saúde em dia e fique tranquilo com uma vida feliz e saudável.