Câncer de pênis: sintomas, diagnóstico e tratamento

câncer de pênis

O câncer de pênis é um tipo raro de tumor e que tem mais incidência em homens a partir dos 50 anos – embora também possa ocorrer em homens mais jovens. Em nosso país, esse tipo de tumor representa 2% dos cânceres que atingem os homens e é mais comum nas regiões Nordeste e Norte.

Mas, o que mais você sabe sobre o câncer de pênis? Neste post, falaremos mais sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento da doença. Acompanhe e boa leitura!

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Sinais e sintomas do câncer de pênis

Os sinais e sintomas mais comuns do câncer de pênis são feridas e/ou úlceras persistentes. No entanto, além desses sinais, outros sintomas podem aparecer, como:

  • Aumento anormal do tecido da cabeça do pênis (glande);
  • Secreção branca (esmegma);
  • Tumoração no corpo, na glande ou na pele que a recobre;
  • Verrugas, bolhas, feridas, úlceras ou manchas.

Se algum desses sinais aparecer, é essencial que o homem busque auxílio médico imediato para evitar complicações da doença. Ainda outros sintomas podem ocorrer e indicam que o câncer de pênis atingiu metástase, ou seja, se espalhou para outras partes do corpo, como gânglios inguinais (ínguas na virilha) e/ou nódulos.

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Detecção precoce do câncer

Quase todos os tumores de pênis iniciam pela pele, por isso, muitas vezes eles são diagnosticados já no começo da doença. Os cânceres que começam sob o prepúcio podem não ser detectados, principalmente se o homem possui fimose. Alguns tipos da doença podem provocar sintomas que são confundidos por outras patologias.

Assim, mesmo que o homem sinta ou veja algo incomum, ele pode não reconhecer esse sinal como algo que necessite de cuidado médico. Mas, se você detectar qualquer diferença no pênis, mesmo que ela não doa, deve procurar um médico de imediato, para que a causa seja diagnosticada e, se preciso, começar o tratamento. Toda anormalidade deve ser avaliada por um especialista. Muitas são benignas, mas mesmo assim devem ser tratadas.

Infelizmente, muitos homens evitam ir ao médico quando percebem anomalias (como lesões) em seu pênis, às vezes durante anos, o que evita que o câncer seja diagnosticado precocemente.

Caso a doença possa ser detectada no início, ela pode ser removida com pouco ou nenhum dano ao órgão. Mas, caso o diagnóstico não seja precoce, pode ser preciso remover parte ou todo o pênis, além de possíveis tratamentos adicionais.

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Tratamento do tumor

O tratamento do câncer de pênis vai depender da extensão da doença e o quanto ela comprometeu os gânglios inguinais. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem ser necessárias. A cirurgia costuma ser o tratamento mais eficiente, e muitas vezes é feita para controlar o tumor localmente.

Quanto mais cedo for começado o tratamento, maiores são as possibilidades de cura, e menos traumático ele é para o paciente.

Fatores de risco

Alguns dos fatores que elevam o risco de desenvolver câncer de pênis são:

  • Estreitamento do prepúcio – homens que não receberam circuncisão (remoção da pele que reveste a glande – têm mais chances de ter câncer de pênis;
  • Fumar;
  • Má higiene íntima.

Além disso, algumas pesquisas científicas apontam que há uma correlação entre a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer de pênis.

Caso o homem se enquadre em algum desses fatores, deve ter atenção especial com sua saúde e consultar-se periodicamente com um especialista para verificar se não corre risco de desenvolver a doença.

Prevenindo o câncer de pênis

Para prevenir o câncer de pênis, é preciso fazer uma limpeza diária do órgão com água e sabonete, principalmente depois de masturbação ou relações sexuais. Por isso, é essencial ensinar os meninos desde cedo a terem hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados diariamente.

Outro fator que pode ajudar a prevenir o tumor é a cirurgia de fimose. O procedimento é rápido e simples e não precisa de internação. A operação, também conhecida como circuncisão, em geral é feita na infância. Mas mesmo homens que não sejam circuncisados diminuem as possibilidades de terem a doença se mantiverem bons hábitos de higiene. 

O uso de preservativo também é indispensável quando houver relação sexual. Isso porque a prática com diferentes parceiras sem camisinha pode elevar a possibilidade do câncer de pênis. Assim, o preservativo reduz a chance de contágio de doenças sexuamente transmissíveis, como o HPV, que muitas vezes é relacionado ao desenvolvimento do tumor.

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Embora o câncer de pênis seja raro, os homens precisam dar a devida a atenção à possibilidade de desenvolverem essa doença. Afinal, mais do que a vida sexual, é a saúde que está em jogo. Por isso, não deixe de consultar um especialista regularmente ou a qualquer sinal de uma anomalia no órgão.

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